terça-feira, 21 de junho de 2011

O futuro!

Juramento Do cirurgião (Mario Gonzalez-Ulloa)

            Treinarei minhas mãos para que sejam suaves, rápidas e eficientes, servindo docilmente ao cérebro em sua função de curar.
            Aumentarei minha cultura médica e universal para que, na abundância, minha inspiração possa superar-se.
            Disciplinarei minha inteligência e o meu corpo para estar sempre em condições de ser o senhor do momento de trabalho, o dono da eventualidade e o capitão reconhecido da equipe.
            Controlarei minha palavra para que ordene, convença e transmita fé; a palavra será o reflexo de minha segurança.
            Cumprirei minhas obrigações de homem, porém meu maior objetivo será a Arte da Cirurgia; Distrações ou preocupações, perda de tempo ou futilidades não deverão impedir que assim proceda.
            Zelarei por minhas faculdades e manterei meu organismo em constante estado de saúde.
            Procurarei não trabalhar nem desfrutar em demasia.
            Serei humilde porque somente dessa forma estarei em condições  de ler no livro aberto de meus enfermos.
            Dominarei a técnica para mandar nos instrumentos e nos tecidos podendo sempre executar um trabalho eficiente.
            Trabalharei para que minha cirurgia seja útil, metódica, elegante, fazendo feliz um enfermo porque o alivia, e a mim por haver posto em ação minha faculdade criadora.
            Promoverei constantemente minha vocação para trabalhar pela felicidade imensa que produz o fazer-se bem uma coisa que sirva; minha prosperidade material poderá ser uma resultante, nunca um objetivo.
            Transmitirei conhecimento a outros, para que a ciência e a maravilhosa arte de curar progridam sem cessar; só por meio do ensinamento pode o cirurgião cumprir integralmente os postulados de seu ideal.
Aperfeiçoarei ininterruptamente meu trabalho, meu ambiente e a mim mesmo.
Estudarei e evoluirei continuamente, pondo-me em contato com outros,deles aprendendo e difundindo meu ideal.
Envidarei em disciplinar meus sonhos, pensamentos e atos.
Corrigirei o defeituoso para fazer com que, na normalidade, o homem encontre a estrada de sua autentica felicidade de sua verdadeira utilidade social.  
Amarei os homens: só com profunda caridade poderei realizar em cada intervenção um ato de bondade.
Respeitarei a ética da arte cirúrgica, fazendo o uso do mais puro sentimento de amor, para efetuar a indicação operatória.
Formarei minha equipe cuidadosamente, escolhendo pessoas que, como eu, comungue os mesmos ideais idênticos credo.

SE CUMPRIR ESSE JURAMENTO
Possa merecer o respeito e o afeto de meus enfermos, meus colegas e meus amigos;
Possa sentir sempre a felicidade do dever cumprido;
Possa, no instante de minha vida, encontrar o fragmento de Deus que existe na alma;
Possa, finalmente, encontrar a paz que me porá em contato com a energia essencial do mundo de meu espírito.
Amém.

sábado, 4 de junho de 2011

Entrevistando Dr Everton Tavares

Colegas que publicaram meu VIDEO

http://analuizaandrade.blogspot.com/2011/06/gincana-de-genetica-prova-10.html

http://geovandersonfranca.blogspot.com/2011/06/postagem-de-videos.html

http://gabrielalminodonto.blogspot.com/2011/06/divulgando-videos.html

http://karolstavares.blogspot.com/2011/06/divulgacao-de-blog-de-colegas.html

http://beatrizodonto.blogspot.com/2011/06/1.html

http://larasempresorrindo.blogspot.com/2011/06/divulganddo-o-video-de-tayna-almeida.html

Entrevista


Profª. Gisela Umbuzeiro             

Bióloga formada pela Unicamp, mestre e doutora em Genética e Biologia Molecular pela mesma instituição. Realizou pós-doutorado no NationalInstituteof Environmental Health Sciences (NIEHS) e na Environmental Protection  Agency (EPA) dos Estados Unidos.

1. O que a levou a escolher a Biologia?      
         
                Escolhi a Biologia quando cursava o Colégio Técnico (curso Tecnologia de  Alimentos), onde me interessei pela Microbiologia. Aí, ao entrar na  universidade, vi que de microbiologia o curso não tinha quase nada.  Quase desisti, pois não gostava de Zoologia e Botânica, que eram o forte da área. Mas quando tive meu primeiro curso de Genética me apaixonei.  Comecei então a trabalhar com melhoramento genético na era do  pró-álcool. Fiz mestrado nessa área e no início do doutorado fui  contratada pela CETESB para desenvolver o teste de Ames, que havia sido  recém implantado (1986) e assim comecei a trabalhar com Genética  Toxicológica. Em 1999, passei a orientar no programa de Toxicologia e  Análises Toxicológicas da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP e  fui aprendendo toxicologia e ensinando genética e assim acabei virando  uma toxicologista ambiental.

2. Com o que você trabalha atualmente?           

                
Sou professora e pesquisadora da Faculdade de Tecnologia da Unicamp e credenciada na  USP nos cursos de pós-graduação da Faculdade de Medicina e de Ciências  Farmacêuticas.

3. Quais as diferenças, ou semelhanças, você encontrou em trabalhos  desenvolvidos em uma organização estatal ou uma instituição de ensino? 
           
     A pesquisa aplicada sempre foi minha paixão. Lembro que, logo que me  formei, tive uma discussão com um professor titular da Genética, que  dizia que pesquisa aplicada não era pesquisa e isso me deixou muito enfurecida… Acho que venho tentando provar o contrário ao longo de toda  minha vida. Então, a CETESB do passado fazia muita investigação dessa  forma. Porém, ao longo dos anos, a empresa começou a cumprir cada vez  mais o papel de agência reguladora ( licenciamento e controle) e a fazer menos pesquisa em tecnologia ambiental. Ao mudar para a Unicamp, apenas me sinto dando continuidade na minha pesquisa aplicada, porém agora com muito mais liberdade de escolha e com a chance de ensinar ao mesmo  tempo, o que é fascinante.

4. Na sua opinião, quais os principais desafios, especialmente no Brasil,  para se desenvolver estratégias e critérios ambientais que protejam a  saúde humana e o ecossistema diante dos riscos das atividades econômicas não sustentáveis? 
              
  O Brasil está avançando muito em alguns setores, mas não como seria 
necessário na área da Toxicologia Ambiental. A maioria dos profissionais que atua na área ambiental não sabe a diferença entre risco e perigo, e isso leva a grandes confusões entre os atores envolvidos na questão.  Esse foi um dos motivos que me fez migrar para a Universidade, criar um  pouco mais de massa crítica na área de toxicologia, que á base para a  derivação de critérios ambientais efetivos e adequados para nosso país.  Além disso, tenho insistido muito que precisamos de métodos definidos  para derivação dos nossos próprios critérios ambientais.

5. Na sua visão, já há uma preocupação, tanto da inciativa pública quanto  da privada, em se investir em prevenção e análise dos impactos  ambientais, antecipando-se a problemas com a saúde do trabalhador, das  comunidades envolvidas e do próprio meio-ambiente?  

                
As empresas maiores têm mostrado uma grande preocupação e até uma vontade  de acertar, mas na minha opinião o nosso arcabouço técnico-legal ainda  requer um amplo entendimento dos atores para que as discussões e  soluções adequadas aconteçam. Falta conhecimento em áreas como avaliação de risco toxicológico, eficiência de tratamento, entendimento de  capacidade de suporte ambiental, entre outros assuntos, para que as ideias saiam do nível de projeto nas empresas e passem a ser realidade,  ou seja, se transformem em ações que efetivamente previnam danos ao  ambiente.

FICHAMENTO 10


VIEIRA, Grasiele de Sousa et al. ANÁLISE DE DNA EM ODONTOLOGIA FORENSE. Arquivo Brasileiro de Odontologia, São Paulo, n. , p.64-70, 2000. Disponível em:<http://periodicos.pucminas.br/index.php/Arquivobrasileirodontologia/article/viewFile/1547/1650>. Acesso em: 02 jun. 2011.

ANÁLISE DE DNA EM ODONTOLOGIA FORENSE

A análise de DNA contribui de forma importantíssima nos processos de identificação humana, principalmente nos casos em que as impressões digitais, exames de arcos dentários e exames antropométricos são inviáveis de serem realizados, devido à decomposição, fragmentação, incineração ou inexistência de dados comparativos antemortem. Existem análises do DNA utilizadas para identificação humana odontolegal através da saliva e polpa dentária. O DNA é uma molécula extremamente longa, formada por duas cadeias de polinucleotídeos enrolados de forma helicoidal e ligados transversalmente através de pontes de hidrogênio. Cada nucleotídeo é constituído por três unidades básicas: uma base nitrogenada, uma molécula de açúcar (desoxirribose) e um grupamento fosfato (PO4). A adenina e a guanina contêm dois anéis carbônicos, sendo chamadas de purinas; a citosina e a timina são conhecidas como pirimidinas. A adenina forma pontes com a timina (ligações de duas pontes de hidrogênio); e a guanina com a citosina (ligações de três pontes de hidrogênio). Para cada nucleotídeo de adenina existe um de timina (A-T), e para cada nucleotídeo de guanina existe um de citosina (G-C), formando duas cadeias que são designadas por complementares. Neste caso, as informações genéticas estão armazenadas sob a forma de ácidos nucléicos. O DNA pode ser extraído de amostras de sangue, esfregaços bucais, saliva, osso, dente, tecidos, órgãos, fios de cabelo, sêmen, urina, entre outros materiais biológicos. Ele pode ser encontrado nos cromossomos do núcleo (DNA genômico) e nas mitocôndrias (DNA mitocondrial). Os cromossomos são filamentos espiralados de cromatina existente no suco nuclear de todas as células. Cada cromossomo é formado por uma única molécula de DNA com vários milhões de pares de bases. A análise do DNA mitocondrial para fins forenses fica reservada para tecidos antigos como ossos, cabelos, dentes e em grandes desastres (incêndios, explosões, queda de aviões) nos quais o DNA nuclear já não oferece maiscondições de análise. Por outro lado, o interesse nos estudos forenses pelo DNA mitocondrial se deve principalmente ao fato deste apresentar resistência à digestão enzimática devido a sua estrutura circular, sendo desta forma a análise desse tipo de DNA excepcional no estudo de tecidos antigos e até arqueológicos, como ossos, dentes e cabelos. O DNA mitocondrial apresenta características únicas que o tornam uma fonte de informação para os estudos forenses: possui alta taxa de mutação7 e apresenta herança uniparental. O grande número de cópias do DNA mitocondrial em cada célula humana facilita sua obtenção para as análises genéticas, e finalmente o DNA mitocondrial é mais resistente á degradação que o DNA nuclear. Análise Forense do DNANo Brasil, até março de 2004, tramitavam na Câmara Federal, trinta e um projetos de lei relacionando o papel do exame de DNA para fins de identificação humana. Percebe-se assim a cobrança da sociedade e a preocupação do Estado em respaldarlegalmente a utilização do DNA para tal fim. A importância da Odontologia Legal para a identificação humana, principalmente em casos nos quais pouco resta para se proceder a essa identificação (incêndios, explosões, corpos em decomposição ou esqueletizados), levou os odontolegistas, a se familiarizarem com as novas tecnologias da biologia molecular. O DNA genômico é encontrado no núcleo de cada célula do corpo humano e representa uma fonte de DNA para a maioria das aplicações forenses. Sua molécula é linear. Neste DNA estão localizados os genes, depositários das informações genéticas responsáveis pelas atividades da célula. Praticamente todo mtDNA de um indivíduo apresenta a mesma seqüência, devidoo seu caráter monoclonal, porém uma condição chamada de heteroplastia pode existir. Isto devido ao fato que uma mesma pessoa pode apresentar mais de um tipo de mtDNA. Logo a análise de fios de cabelo pode demonstrar resultados diferentes ou ambíguos. A atuação da Odontologia Legal restringe-se a análise, perícia e avaliação de eventos relacionados com a área de competência do cirurgião-dentista podendo se as circunstâncias o exigir, estender-se a outras áreas, se disso depender à busca da verdade, no estrito interesse da justiça e da administração. Nos dias atuais muitos casos de identificação necessitam de uma abordagem multidisciplinar, porque existe a ausência ou falta de material padrão para ser comparado ou por existir a presença de mais de um tipo de evidência para ser examinada. O tecido dental é reconhecido como uma fonte rica de DNA para uso em casos de identificação humana. As análises de DNA de polpa e folículo dentário também são utilizadas em outros casos forenses como, por exemplo, para reconstruir os eventos em casos cujo corpo da vítima foi retirado da cena do crime e incinerado15. Os dentes têm uma importância fundamental na identificação humana por possuir extraordinária resistência a putrefação e aos efeitos externos (físicos - traumatismos, calor, químicos e biológicos), mais que qualquer outro tecido humano, preservando assim a identidade genética individual16. Na prática forense, o dente tem sido priorizado para análises genéticas devido ao fato da cavidade pulpar, que se constitui em arcabouço formado pelas paredes entre esmalte, dentina e cemento propiciar o meio estável para o DNA; ou seja, seus componentes celulares são providos de eficiente proteção contra agressões do meio ambiente. A polpa dentaria protegida por este arcabouço pode ser recuperada para extração do DNA com o uso de limas endodonticas.

FICHAMENTO 9


BOY, Raquel et al. SÍNDROME DO X FRÁGIL: Estudo caso-controle envolvendo pacientes pré e pós-puberais com diagnóstico confirmado por análise molecular. Arquivo Neuropsiquiatira, Rio de Janeiro, n. , p.83-88, 20 out. 2000. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/anp/v59n1/v59n1a16.pdf>. Acesso em: 02 jun. 2011.

SÍNDROME DO X FRÁGIL: Estudo caso-controle envolvendo pacientes pré e pós-puberais com diagnóstico confirmado por análise molecular

A síndrome do X frágil é a causa mais frequente de retardo mental herdado, com uma incidência estimada de 1/4.000 em homens e 1/6.000 em mulheres1, e, é causada por uma expansão de trinucleotídeos CGG no primeiro exon do gene FMR-1, localizado na região Xq27.3 no cromossomo X. Na população normal, o número de repetições CGG é polimórfico e varia de 6-547. Estudos acerca da pré-seleção clínica dos indivíduos portadores de retardo mental para a investigação molecular da síndrome do X frágil , têm mostrado aumento na positividade do teste. O relato de casos familiares de retardo mental compatíveis com herança ligada ao cromossomo X foi observado em 100% dos pacientes com a síndrome do X frágil. Este padrão de segregação, único para uma condição ligada ao cromossomo X, torna obrigatória a triagem dos familiares. A ocorrência de retardo mental em diversos graus é devida a inativação da transcrição do gene FMR-1, expressado, de forma variável, nos tecidos fetais e adultos, especialmente no cérebro (hipocampo e camada granular do cerebelo) e testículos22 nos pacientes do gênero masculino. O estudo molecular estendeu-se às famílias dos pacientes portadores da mutação completa, sendo detectados até o momento, 9 mulheres pré-mutadas, e 1 mutada não portadora de retardo mental. Nesta última justificado pelo padrão preferencial de inativação do cromossomo X mutado. 2-Contato ocular pobre .definido como desviaros olhos ao olhar do examinador também foi observado em todos os pacientes portadores da síndromeEm 100% destes pacientes foram observados também a ocorrência de orelhas grandes, flacidez ligamentar e transtornos de linguagem, que, apesar de terem sido também observadas em percentuais menores no grupo controle, poderão ser utilizados como auxílio no reconhecimento clínico. Alterações no desenvolvimento da linguagem e fala são descritas em outras patologias, como na síndrome de Down e no autismo; no entanto, a complexidade estrutural da elocução nos portadores da síndrome do X frágil parece ser semelhante ao observado em crianças normais24.A identificação de indivíduos afetados é importante para o aconselhamento genético familiar de membros sob risco de serem portadores da pré-mutação, considerando medidas de prevenção secundária (diagnóstico pré-natal). E, em termos de saúde pública, tem-se demonstrado a diminuição de custos institucionaise, com o aconselhamento genético, a consequente queda na incidência da doença.

FICHAMENTO 8


PINTO, Leonardo A.; STEIN, Renato T.; KABESCH, Michael. O impacto da genética na asma infantil. Jornal de Pediatria, Rio de Janeiro, n. , p.S68-S75, 2008.
O impacto da genética na asma infantil
A asma é de natureza hereditária, mas a hereditariedade da doença não segue os padrões mendelianos clássicos. Diversos estudos de famílias evidenciam um forte padrão de agregação familiar no caso da asma1,2, mas a genética da doença é especialmente complicada por sua natureza poligênica e pela interação entre fatores genéticos e ambientai.3 Um desenho clássico para estudos do impacto da genética sobre traços complexos e para distinguir entre a influência ambiental e a genética é o estudo de pares de gêmeos,em que a concordância entre gêmeos monozigóticos (MZ) e dizigóticos (DZ) é comparada. Os gêmeos MZ compartilham 100% de sua constituição genética, enquanto os gêmeos DZ compartilham, em média, 50% de seus genes. Esse tipo de estudo permite o cálculo da heritabilidade (h2) da asma. Na genética, a heritabilidade é a proporção da variação fenotípica em uma população que pode ser atribuída à variação genética7. Apesar de podermos estimar até que ponto a susceptibilidade genética contribui para o risco de asma, ainda demorará muito para que os loci específicos que influenciam os fenótipos clínicos sejam identificados.Uma quantidade significativa de estudos de associação genética descrevem genes de susceptibilidade à asma, mas estes dados demonstram a extrema complexidade da doença. Assim, a identificação destes genes e polimorfismos ainda pode ser considerada um grande desafio. Os estudos de associação genética testam se uma variante genética específica é mais comum entre asmáticos ou não-asmáticos. Os controles em estudos de associação devem ser recrutados de populações que compartilham semelhanças étnicas ou geográficas com os indivíduos afetados. As vantagens desse tipo de estudo incluem a capacidade de detectar genes de susceptibilidade e sua aplicabilidade a populações gerais. Esta abordagem é poderosa se, e apenas se, o candidato selecionado para o estudo está claramente envolvido na patogênese da doença16. Hoje se reconhece que os resultados de estudos de polimorfismos podem ser enganosos, especialmente devido ao desequilíbrio de ligação (linkage disequilibrium). Assim, a abordagem dos genes candidatos precisa incluir a análise simultânea de múltiplas variantes. Com isto em mente, a correção para comparações múltiplas ou a replicação em diferentes amostras populacionais e/ou a análise funcional são exigidas para que se possa definir causalidade nestes estudos de associação. O Genetic Association Database (GAD, ou Banco de Dados de Associação Genética) é um repositório de estudos de associação da genética humana de doenças complexas organizado pelo National Institutes of Health (http://geneticassociationdb.nih.gov). O objetivo deste banco de dados é permitir que os pesquisadores identifiquem rapidamente polimorfismos clinicamente relevantes a partir de um grande volume de variações genéticas no contexto de uma nomenclatura padronizada para genes e polimorfismos (números). O gene receptor beta-2-adrenérgico (ADRB2) é membro da superfamília de receptores acoplados a proteínas G. Este complexo receptor-canal contém a proteína G, uma adenilil ciclase e a fosfatase alcalina. Diferentes loci polimórficos deste gene estão associados ao diagnóstico de asma, à asma noturna, a exacerbações da asma e à resposta a beta-2 agonistas no tratamento da asma. O HLA-DQB1, que pertence às cadeias beta do antígenodo leucócito humano (HLA), é um heterodímero que consiste de uma cadeia alfa (DQA) e uma beta (DQB), ambas ancoradas na membrana. O HLA DQB1 tem um papel crucial no sistema imunológico, pois apresenta peptídeos derivados de proteínas extracelulares. Dentro da molécula DQ, tanto a cadeia alfa quanto a beta contêm polimorfismos, o que produz quatro moléculas diferentes. O gene do fator de necrose tumoral (TNF) codifica uma citocina pró-inflamatória multifuncional que pertence à superfamília do TNF. Esta citocina é secretada principalmente por macrófagos e está envolvida na regulação de um espectro amplo de processos biológicos que inclui a proliferação, diferenciação e apoptose celular. A proteína secretória das células de Clara (CC16) é uma proteína expressa principalmente no trato respiratório por células secretórias bronquiolares não-ciliadas32. O gene IL4R codifica o receptor IL4, a proteína transmembranal que pode ligar o IL4 e o IL13 para regular a produção de IgE.Aligação do IL13 ou IL4 ao receptor de IL4 (IL4R) induz a resposta inicial para a polarização do linfócito Th2. Ambos IL13 e IL4 são produzidos por células Th2 e são capazes de induzir a comutação de classe isotípica de células B para produzir IgE após exposição ao alérgeno. As variações alélicas nesse gene estão associadas à atopia, uma condição que pode se manifestar como rinite alérgica, asma ou eczema. Este gene codifica um membro da família do domínio de disintegrina e metaloprotease (ADAM). Os membros desta família são proteínas ancoradas em membranas que estão implicadas em diversos processos biológicos, incluindo o desenvolvimento muscular e a neurogênese. Esta é uma proteína transmembranal implicada na asma e na hiperresponsibidade brônquica. Um estudo genômico de associação (GWA, ou genome-wide association study) é uma abordagem que envolve a análise de marcadores através de conjuntos completos de polimorfismos humanos.